segunda-feira, 25 de julho de 2016

o ar agora não há

vazio, puro
se não - só
completamente sem espaço.
não há liberdade sem respeito.
mel o dia
melodramática,
sem fim.

começo sem pensar,
e assim
tropeço.
faço, refaço, desfaço, quando vejo
não vi, e agora só vejo um nó
treme, aperta,
esfacela
destrói com mentira e desperdiça sem ver
o seu
tempo.
arde, dói em mim demais.

não tenho direito de ficar triste,
se onde estou cheguei com meus passos
paço.
basta?

nãonãonãonãonãonão




2 comentários:

  1. {{palavra de quem interceptou palavras que certamente não lhe destinavam - o dano causado não pode ser tão ruim. pra que arrependimento maior do que aquele do não dito?

    faz tempo que não venho aqui e, se não tem nada comigo, gostaria de saber porque é que vim parar nesse lugar. acho que estou fazendo tempestade em copo d'água; enxergando coisa onde não existe. não desperdiçar o tempo ainda é um aprendizado; mas certas coisas não estão em meu alcance e de outras, após desgaste e insistência, simplesmente larguei de mão. quando penso que estou indo, me enrolo, mais e mais... há jeito pra isso? como ainda tentar?

    gostaria de saber se pra ti é um jogo, um divertimento breve enquanto espera a reação de outros.

    de qualquer maneira, você nunca lê os comentários, e se lê, não tem (v/c)o(n/r)(t/)a(d/g)e(m) de responder.

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  2. Tempo que passa, escorre, flui entre os dedos. Confusão. Ainda penso em você. Com carinho, com saudade - e um sentimento maior-que (não tenho coragem de escrevê-lo// meu problema sempre foi a falta de)
    Por onde você anda? Está bem? Sempre quero conversar, você sempre aparece de uma forma ou de outra. Esperança d'eu ter mudado pra melhor, angústia da distância e mais mil outras coisas em ressaca de maré todo dia. Feliz ao vê-lo bem. A quietude é ambi(valente), mas o quanto você me importa é genuíno. Apelo ao tempo ou a teu rosto: vamos conversar. Você sempre saberá onde estive; e eu me prolongo.

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