quando olho para o céu
vejo um jardim.
penso em ti,
desenho com nuvens
o que queria ser
em vez de dançar
tento cantar,
ou me pôr a chorar,
porque nem sempre as coisas funcionam,
pela gente.
a madrugada acolhe, de alguma forma, tudo de desesperador
que vem existindo
e sem perder o controle.
eu penso em você, nela
e em outras
horas que me desenhei
e fui percorrido
por línguas,
olhares e julgamentos.
cuidado,
há dentro uma tremenda solidão, que treme
de interesses
em muitos,
vazio por demais, o que não é problema,
mas incomoda o critério
de liberdade
que você escolheu viver.
é seu, alimenta (talvez)
mas em nada me ganha, e me encanta
não encanto
(n)em canto
nenhum.
vou desenhar cantoria de passarinho pra poder voar por cima do amanhecer de todo o mundo.
domingo, 20 de julho de 2014
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O que te apavora e te desespera?
ResponderExcluirMora dentro de ti.
São anéis do tempo
Aprisionados em conchas.
Coleiras e correntes marinhas
que te arrastam...
Eu vi a tua angústia vestida
de escamas azuis.
Te vi acreditar em tudo
o que Morfeu te mostrava.
O teu medo se faz domínio
daquilo que temes...
Ilu são. Breu.
Os teus códigos se mostram nus
diante dos meus olhos.
Não sinto nada... Nada...
Mas busco sereno.
Sorria que o medo passa.
E todo passarinho tem ossos vazios.
cada uma delas
ResponderExcluirtem influência sobre o ti
por isso mistura todas elas em versos
confusos e difusos
não se perca em pernas
olhares
línguas e bocas
perca-se em amores
"O grande sol na eira
ResponderExcluirTalvez seja o remédio...
Não quero quem me queira,
Amarem-me faz tédio.
Basta-me o beijo intacto
Que a luz dá a luzir
E o amor alheio e abstrato
De campos a florir.
O resto é gente e alma:
Complica, fala, vê.
Tira-me o sonho e a calma
E nunca é o que é."