domingo, 15 de junho de 2014

desatar

Em 7 dias, como dito,
a flor põe-se, tinha tons de azul e muito perfume.
não só de aroeira, ou pitanga. tinha cheiro de romance.
a lua rompia o céu e não me permitia decidir
só iluminar,
e contemplar.
encostar a própria luz em teus olhos
que não saiam de mim...
os sonhos não mentem:
você é minha.
algo me diz que tudo isso é verdade.
não sei agir,
não sei dançar,
muito menos falar - reargumentar!
tudo mistura-se. acolhimento,
saudade,
desconfiança,
o desejo é incontrolável.
você
bem perto, onde posso sentir
respirar comigo.
fica aqui,
mora dentro de mim,
já encontrou um lugar confortável?
é inexplicável.
acho que é daqueles casos graves de
amor-pleno.
onde você tenta fugir e luta comigo/
consigo mesma..
mas meu amor está solto por você!
entrego,
confio,
aceito e
agradeço.

seu perfume não sai mais de mim...

plantei flores em meu jardim

"Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse"

Zé da Luz



nem sem querer um beijo você me deu...
cuidou de preservar com carinho, aquilo que 
por tanto tempo cultivou.
é um doce único. 
virou feitiço.
quero muito te fazer...
vem.



Um comentário:

  1. Nem o melhor dos poetas
    poderia um dia
    te recitar em mim
    como és agora...

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