quinta-feira, 23 de outubro de 2014

sobre a razão

é difícil me referir a ela
quando não há.
esbanja despresença
não criou muda
o mundo
a simples forma com que você me olha, não é simplesmente uma forma de coragem (e aceito), é que aguardo de você um certo perfume de confiança, sim, assiste-me ao olhar com a admiração, que mistura com alguns objetos indecifráveis do tempo, como aquelas oportunidades que surgem discretamente conforme o seu sorriso abre as portas do universo. eu estou no que sinto, afinal de contas, é um desprezo com a vida transformar guerra em fogo e não aproveitar e
amassar o pão à paz.
pra você entender o que eu tenho visto: hoje um ente, que nasceu no meu pesadelo, cruzou a fronteira e como sopro fez explodir todo o ódio em gritos e a cólera tomou conta de todo o ambiente.
o ar pesou.
pedi licença,
cortei verduras e
alimentos
misturei
sentimentos para então
com meus pensamentos
e ritmo
fazer amor.
é meu sonho, fazer você
se alimentar
do meu amor
sem pensar
sem estar em meu sonho,
sem precisar de resposta, explicação
confio contemplo e em tempo templo entendo
você

2 comentários:

  1. Vi hoje nuvens tom de sol,
    caju e manga,
    e foi impossível a lembrança não vir.
    O olhar de céu que não tenho
    tento ter através do seu,
    fixando longamente
    tal qual criança em fotografia para uso diário.
    Me preocupo, pois de longe não sinto o céu seu.
    Há aqui muitas placas,
    sorrio sempre com parcimônia,
    mas o que queria mesmo era ler mente de fotopoeta
    descobrir que fio conduz o quê
    descartar os tantos deja vu
    tomar doses fortes de realidade.
    Ouvir a guerra em curso,
    miudamente mostrar que confio
    E com fio em mãos
    ir por mar que não sei nadar.

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