domingo, 28 de setembro de 2014

firme

Haviam certas manhãs
de dourado brilhante e ar tão leve
quanto o sopro de uma nova vida.
Essas, que floresciam
cabelos vermelhos
e vontades amarelas.
fez-se explodir com toda a fugacidade
de uma poesia instantânea.
aquela cor que cura
feita de sentimento
alimento pr'alma.

te contei alguns segredos
inreveláveis
você, me diz,
ainda acredita que poder
decidir
faz de ti
livre?!
eu escolho tudo.
pra onde vou, piso, olho,
nem sempre a vontade passa pelo meu arbítrio
às vezes flui inexplicavelmente
sem forçar compreensões vãs
a soberania do destino extrapola todas as ideias do mundo
juntas.

dis posto à vi ver 

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