sábado, 30 de agosto de 2014

anacíclico

são versos que ponho para fora em tom de amanhecer.
afasto-me do distante
para em tom de perfume
conhecer você.
não entendo, às vezes a chuva vira sol
sem compreender que de um encontro
pode nascer sorrisos e também tristezas
com dores de cabeça
não é ressaca, nada que tomei, ingeri
ou percebi.
ao ponto de que compreendo, passo a esperar o momento correto
onde ninguém se machuca e tudo fica bem
mas mesmo dessa forma, há broto de tristeza no seu olhar.
eu faço amor, nem sempre em forma de palavras ou sorrisos.
observo ao profundo desejo de saber
o que realmente passa em seu coração.
eu não posso viver acreditando que ao passo da amizade
vai surgir entre nós
o prazer de ser
por viver.
é perigoso, me diz.
além do que, você sempre foi de mim e vice versa.
de azul, dança,
mas de anos, sabe
eu sobrevivo de paixão, sou criação em tom de fogo.
nem sempre sempre espero
ou cozinho felicidade
são palavras tortas, que explicam demais, pra mim... busco entender, sem saber
que tudo desse sentimento invisível
é incansável.
queria falar sobre ela... mas
acabo me desviando pra você.


2 comentários:

  1. Obrigada por me permitir ver a beleza desse teu caos, moço...
    Entender que não são más as tuas ações e que nenhum de nós somos juízes daqui. O universo é profundo e mais perto e distante do que a gente possa sentir.

    Há pessoas que enxergam as nossas raízes de luz, as veias de luz que circulam em nós. E essas pessoas merecem cestos para enfeitar suas mesas com nossos frutos, comer de nossos frutos, sentir o sabor de nossa luz.

    Obrigada mais uma vez.

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  2. menino birrento, das coisas estúpidas que espirra por ai amor
    :)

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