domingo, 18 de setembro de 2011

foda-se

que toda essa falta de alegria arrombe o som e exploda,
rompendo com qualquer outra possibilidade de
compaixão.
uma estaca cravada na moral.
um cuspe odioso na cara da mãe luz.
vejo um bebê chorando, perdido no espaço,
berrando desepero pra ninguém,
carecendo de
atenção.
mas ele morre engasgado com seu próprio grito...
um suicídio?
qual o sofrimento mais doloroso:
o real ou o irreal?
um dia alcanço o estado pleno da palavra,
onde a sensação e o verbo se mantém no mesmo plano.

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