segunda-feira, 15 de agosto de 2011

anti-óbvio

Foi num desses sonhos loucos que a gente tem depois de um dia inteiro se alimentando de sexo e muita paixão.
Meus olhos em repouso
e as imagens começaram a surgir em minhas pálpebras.
Relato aqui as minhas experiências:
Por ali o cosmos parecia pequeno. O infinito enrolava-se nas estrelas. A luz da lua brotava em todos os cantos e encantos fantasiosos.
O tudo era seu e a metamorfose a cada momento se tornava mais clara do que amor de mãe. O cheiro é de paz.
Vejo o Sol bem longe, quase perto do horizonte. Ele está mais imponente e lunático, suas cores fazem rugir o espaço. Teus raios o envolvem com uma auréola símbolo do divino. Lá, em suas chamas, estão o Povo do Tempo.
Eles tem esse nome porque moram no tempo.
Eles não tem forma, comem os amores dos homens e vestem-se com roupas em formato de nuvens.
É difícil falar do Povo do Tempo,
acho até que eles são os pais do abstrato.
Andam pelas vielas do céu montados em vacas manchadas de verde.
É impossível reconhecer um.
Mas por que ter medo? Eles são tão inexistentes quanto você.

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