sábado, 21 de maio de 2011

plantando palavras

ela vomitou areias de um deserto distante.
foi bem no momento em que ele parou.
um berro alado por rejeições.

ontem de manhã mesmo,
o raio de sol fez cócegas e despertou-me,
raciono meus olhos e pergunto as horas:
"4:20, jovem" responde o meu cachorro.
Vejo uma libélula dando um rolé pelo meu quartículo.
domingo.
dia de salvações e de mágoas.
lembranças loucas em solitárias escuridões da memória.
distraia-me em giros.

a partir de agora a minha palavra será "aqui"

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